Defensoria e outros órgãos se unem para prevenir violências contra as mulheres

PresoInjustamente 05 06

Representantes da rede de enfrentamento às violências contra as mulheres mostram panfletos da campanha “Você Merece um Amor Leve” (crédito da foto: Matheus Teixeira)


Texto: Matheus Teixeira

União pelas mulheres! A Defensoria Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, a Prefeitura de Campo Grande, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público estão em tratativas avançadas para criar um projeto que levará informações à sociedade campo-grandense, durante os encontros do Bolsa Família, sobre os direitos das mulheres e as formas de prevenção à violência doméstica.
 

Resumo da notícia feito com Inteligência Artificial (IA), editado por humano: A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, a Prefeitura de Campo Grande, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público desenvolvem um projeto para levar à sociedade informações sobre os direitos das mulheres e prevenção à violência doméstica.

 

No dia 9, na prefeitura, os órgãos se reuniram com a prefeita, Adriane Lopes. O defensor Mateus Augusto Sutana e Silva, assessor para assuntos institucionais, representou o defensor público-geral, Pedro Paulo Gasparini. Esteve com a defensora Edmeiry Silara Broch Festi, coordenadora em exercício do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres (Nudem), supervisora da Unidade Afonso Pena e da Casa da Mulher Brasileira (CMB), e a defensora Taís Soares Vieira Ferretti, que atua na CMB.

“Reconheço a relevância dessa iniciativa, que fortalece uma atuação já desenvolvida pelo Nudem. Desde a sua criação [em 2014], o núcleo tem mantido uma parceria constante com a Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania, promovendo palestras regulares voltadas às mulheres beneficiárias do Bolsa Família. Apenas em março deste ano, realizamos dois encontros com ampla participação, demonstrando o interesse e a necessidade de ações continuadas de empoderamento e informação”, expõe Festi.

Segundo o que foi tratado pela equipe interinstitucional, os futuros trabalhos pretendem orientar a sociedade toda sobre o que é o ciclo de violência e quais são os caminhos para quebrá-lo. Inclusive, diferentemente do que o senso comum possa estabelecer, violência contra as mulheres não é unicamente a agressão física, porque também existem outros tipos de violência: a psicológica, a moral, a sexual e a financeira/patrimonial.

Também estiveram presentes na reunião e integram o grupo de trabalho: Camilla Nascimento de Oliveira, vice-prefeita de Campo Grande; Lucas Henrique Bitencourt de Souza, secretário municipal de Educação; Maria Lúcia de Fátima de Oliveira, secretária-adjunta municipal de Educação; Maria Angélica Fontanari de Carvalho e Silva, secretária-executiva municipal da Mulher; Clarissa Carlotto Torres, promotora de Justiça coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Nevid); Lívia Carla Guadanhim Bariani, promotora de Justiça do Núcleo de Apoio às Vítimas de Crimes e Atos Infracionais Violentos (Navit) e coordenadora-adjunta do Grupo de Atuação Especial do Tribunal do Júri (Nojúri); Renata Ruth Fernandes Goya Marinho, promotora de Justiça do Navit e coordenadora do Núcleo Criminal (Nucrim); e Penélope Mota Calarge Regasso, juíza de Direito.

Um grande problema a ser enfrentado – O feminicídio é um dos grandes problemas de Mato Grosso do Sul. De acordo com dados do Laboratório de Estudos de Feminicídios (Lesfem) da Universidade Estadual de Londrina (UEL), MS é o Estado brasileiro que, proporcionalmente, mais mata mulheres.

Defensoria Pública-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul

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