A partir da esq.: Helton Silva, Sintia Ramiro, Karine Bebber, Ana Nassar, Carlos Bariani e Maycoln Oliveira (crédito da foto: Defensoria de MS)
Texto: Matheus Teixeira
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo Institucional de Direito de Família e Sucessões (Nufam), recebeu representantes da Associação Brasileira Assistencial (ABA), organização não governamental que atende pessoas com deficiência (PCDs). No encontro, foram tratadas questões como curatela, tomada de decisão apoiada e atendimentos jurídicos ainda mais eficientes a essas assistidas e a esses assistidos.
“Reforçamos a importância da articulação entre instituições para promover a inclusão social e a defesa dos direitos das PCDs, assegurando-lhes acesso a vidas dignas e ao amparo jurídico”, descreve o coordenador do Nufam, defensor público Carlos Felipe Guadanhim Bariani. A reunião foi realizada recentemente na Unidade Belmar da Defensoria, em Campo Grande.
A ABA, que gerencia residências adaptadas para PCDs, busca ampliar a qualidade do suporte que oferece. Nesse sentido, a assistência jurídica virá com “a atuação do Nufam, que garante que os direitos das pessoas sob interdição sejam respeitados”, conforme Bariani. Mas, claro, não é regra que PCDs estejam sob interdição, embora algumas pessoas atendidas pela ABA estejam nessa situação de incapacidade para os atos da vida civil.
Além de Bariani, na reunião de alinhamento estiveram presentes: Maycoln Campidelli Oliveira, assessor jurídico do Nufam; o bispo Helton Douglas Silva, presidente da ABA; Ana Patricia Nassar, advogada da ABA; Sintia Souza Ramiro, assistente administrativa da ABA; e Karine Bebber, psicóloga da ABA.
Conheça mais a ABA – Entidade sem fins lucrativos, a ABA atua desde 31 de dezembro de 2004 nas políticas públicas de assistência social, proteção básica e especial de alta complexidade, cultura, esporte e saúde. Com duas unidades em Campo Grande e uma em Dourados, a associação visa acolher, desenvolver, socializar e incluir pessoas. “A instituição tem o propósito de romper com a prática do isolamento, de mudança do paradigma de estruturação de serviços de acolhimento para PCDs, favorecendo o convívio comunitário e o fortalecimento de vínculos”, descreve Silva.