Texto: Guilherme Henri
A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul vai ampliar o número de vagas das pessoas que estão em situação de ressocialização e prestam serviço para a instituição, por meio de acordo de cooperação mutua com o Conselho da Comunidade.
Conforme o diretor da Secretaria de Gestão Administrativa, Nildo Vieira da Silva, hoje a Defensoria possui o total de três vagas para essa modalidade de colaboradores, contudo, apenas duas estão ocupadas.
“A ideia é ampliar para sete vagas já no próximo ano de 2024”, revela o diretor.
Conforme o defensor público adido ao gabinete, Gustavo Henrique Pinheiro, a ampliação no número de vagas foi definida em reunião realizada entre a atual Administração Superior da instituição com o diretor do Conselho da Comunidade, Nereu Alves Rios.
“Além do aumento das vagas, a grande novidade é que metade delas será direcionada a mulheres que estão no regime semi aberto. A intenção é colocar essas mulheres ressocializandas fixas nas unidades para prestação de serviço”, detalha o defensor.
Transformar vidas
Ainda de acordo com o defensor, “as contratações são uma via de mão dupla, pois as pessoas em situação de ressocialização conseguem a oportunidade de um trabalho e a Defensoria Pública de MS recebe a prestação de serviço de altíssima qualidade de pessoas dedicadas, que vem mostrando na prática que estão no caminho correto para reinserção plena na sociedade”, pontua.
Conselho da Comunidade
O Conselho da Comunidade de Campo Grande foi criado em 1999 na tentativa de diminuir o índice de reincidência ao crime, que na época chegava aos 80%. Mesmo com o cumprimento da pena imposta, a maioria acabava cometendo novos delitos, pois não lhes era concedida à oportunidade de encontrar emprego.