Defensor público-geral, Fábio Rogério Rombi da Silva e prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad.
O defensor público-geral de Mato Grosso do Sul, Fábio Rogério Rombi da Silva, participou da ação social promovida pela prefeitura de Campo Grande, no Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante (Cetremi), onde destacou o compromisso da Defensoria Pública no atendimento das pessoas em situação de rua.
“Em três meses da atual gestão fizemos questão de implantar o Núcleo de Direitos Humanos que, além de tratar dessa parcela da população, também interage com todos os segmentos da sociedade civil, política e religiosa. Em julho, participamos de um mutirão voltado à população sem situação de rua de Corumbá, realizada pela prefeitura do município e Ministério Público Federal, e em agosto a coordenação do Nudedh fez uma visita ao Centro Pop da Capital para conversar com os usuários. Somos parceiros da prefeitura de Campo Grande na execução das suas políticas públicas”.
O evento foi organizado com o objetivo de proporcionar aos assistidos da unidade, formados por migrantes, imigrantes e população em situação de rua, o encaminhamento de serviços referentes às políticas públicas de reinserção e autonomia. A Defensoria ofereceu orientações jurídicas, esclarecimentos sobre direitos humanos, realizados pelo coordenador do Nudedh, defensor público Mateus Augusto Sutana e Silva.
O prefeito Marquinhos Trad, que participou das atividades acompanhado da vice-prefeita Adriane Lopes, aproveitou a ocasião para destacar o empenho dos funcionários que realizam o atendimento no Cetremi. “Desejo que vocês tenham força e superação para vencer e colher as vitórias pelo atendimento e dedicação que essa equipe tem com as pessoas que aqui chegam”.
Defensor geral destacou as ações da Defensoria quanto as pessoas em situação de rua.
Números
O último levantamento de abordagem social disponibilizado pelo Seas aponta que no mês de julho deste ano foram feitas 552 abordagens nas ruas de Campo Grande. Destes, foram localizadas 430 pessoas, sendo 40 mulheres e uma grande maioria de pessoas pardas ou negras. Quase a metade destes, 210 pessoas, recusou o atendimento.
A região do centro de Campo Grande foi o local com a maior concentração de pessoas em situação de rua. No mês passado, havia 241 pessoas no local, mais da metade do total dos abordados em toda cidade.
Adultos eram o maior número, mas foram encontradas duas crianças de até 12 anos. Sobre a origem das pessoas abordadas, o levantamento destaca 377 campo-grandenses, 19 migrantes e 34 imigrantes. Destes estrangeiros, 22 eram da Venezuela.
Evento foi realizado no Cetremi.
(Texto: Guilherme Henri)