A Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul foi homenageada na 6ª edição do Prêmio Benjamin Padoa, realizada nessa sexta-feira (19), na Faculdade Estácio de Sá, em Campo Grande.
O evento marca os 20 anos do Conselho da Comunidade, que é o criador da honraria e entidade responsável por reinserir muitas pessoas privadas de liberdade pelo sistema prisional no mercado de trabalho.
A homenagem foi dedicada ao diretor da Secretaria de Gestão Administrativa da Instituição, Magno Márcio de Souza Ferreira, servidor que acompanha o desenvolvimento dos internos e internas nas atividades da Defensoria Pública.
“Ações que contribuem com a ressocialização fortalecem uma das prioridades da Defensoria Pública, que é a de promover a conscientização dos direitos humanos e da cidadania”, destacou o servidor, que na solenidade parabenizou os internos pelo êxito nas funções que realizam. “O prêmio é dedicado a eles, que se empenham na melhoria de si mesmos”, afirma.
Diretor da Secretaria de Gestão Administrativa da Defensoria Pública MS, Magno Márcio de Souza Ferreira, recebendo o prêmio da Presidente do Conselho da Comunidade e Promotora de Justiça, Regina Dornte Broch.
Conforme a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), a parceria com o Conselho da Comunidade de Campo Grande proporciona, atualmente, trabalho lícito e remunerado a 180 homens e mulheres privados de liberdade na Capital. Além desta parceria, a agência ainda conta com outras 183 entre órgãos públicos e empresas privadas, que proporcionam ocupação produtiva a mais de 6,4 mil reeducandos, representando mais de 33% da massa carcerária.
Prêmio
O Prêmio Benjamin Padoa foi criado para homenagear o Professor Benjamin Padoa, um dos fundadores do Conselho da Comunidade de Campo Grande e teve grande atuação na história da instituição por difundir valores na sociedade como honestidade, bondade e respeito ao próximo.
Conselho
O Conselho da Comunidade de Campo Grande é constituído de um Conselho Diretor, composto por defensores públicos, juízes, promotores de Justiça, conselheiros de diversas instituições da sociedade, como OAB, Conselho de Serviço Social, Conselho de Psicologia, Pastoral Carcerária, entre outros.
Em 20 anos de atividades, o Conselho já ajudou a inserir no mercado de trabalho milhares de egressos do regime semiaberto, aberto e condicional. Além de ajudar na ressocialização, o trabalho contribui em diminuir a reincidência do reeducando no mundo do crime.
Prêmio Benjamin Padoa
(Texto: Guilherme Henri)
(Foto: MPMS)