Defensor público Pedro Paulo Gasparini e defensor público Homero Lupo Medeiros em audiência pública
Com objetivo de buscar soluções para atender as reivindicações dos passageiros do transporte coletivo, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou de uma audiência pública na Câmara Municipal de Campo Grande.
A Defensoria foi representada pelo coordenador do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos do Consumidor e demais matérias Cíveis Residuais (Nuccon), defensor público Homero Lupo Medeiros, e pelo coordenador do Núcleo de Ações Institucionais e Estratégicas (NAE), defensor público Pedro Paulo Gasparini.
O debate, realizado nessa segunda-feira (15), registrou como principais problemas: a necessidade de mais linhas de ônibus, a reforma nos terminais de transporte, mais conforto, melhores condições dos veículos e corredores de transporte. Outra questão apresentada foi a queda no número de passageiros em razão da tarifa do transporte ser alta e não corresponder à qualidade esperada.
A audiência teve a participação, também, de vários vereadores, moradores e representantes de entidades ou associações de moradores, Procon, diretores da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Consórcio Guaicurus, Conselho de Usuários do Transporte Coletivo, Associação dos Usuários do Sistema Integrado de Transporte Urbano e Estadual Rodoviário (Ussiter).
O defensor público Homero Lupo Medeiros comentou sobre a precariedade dos pontos de ônibus, onde o usuário fica exposto ao sol e à chuva, e a falta de acessibilidade aos deficientes. Sobre a questão, lembrou ainda de um projeto, de autoria da Câmara Municipal, que prevê a instalação de pontos sustentáveis, que ainda não foi colocado em prática.
“A Defensoria Pública, atenta às reivindicações e às necessidades da população, acredita que o transporte coletivo pode avançar em melhorias significativas, como a de aguardar pelo ônibus em um ponto mais estruturado e ser transportado por um veículo com mais conforto e acessibilidade”, pontuou.
A frota de ônibus em Campo Grande hoje é de 558 veículos, sendo que 504 estão em operação, conforme a reserva técnica estabelecida em contrato. Os números foram apresentados pela Agereg durante a Audiência. O contrato com o Consórcio Guaicurus tem duração de 20 anos e está no sétimo de vigência.
Por fim, as autoridades apresentaram algumas soluções como: a reforma de terminais, além da finalização de novas leis para o transporte coletivo e mobilidade.
(Texto: Guilherme Henri)
(Foto: Câmara de Vereadores)