Defensoria promove evento para discutir nova vertente do direito que busca resolver extrajudicialmente conflitos familiares

A Defensoria Pública, por meio da Escola Superior, em parceira com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e a Ordem dos Advogados da OAB/MS promoveu na sexta-feira (20), em Corumbá, a Primeira Vivência de Direito Sistêmico. O evento, realizado no plenário do Tribunal do Júri, reuniu um público de aproximadamente 55 pessoas.

O objetivo do encontro foi divulgar a nova vertente do direito que se baseia nas ‘ordens superiores que regem as relações humanas’, segundo a ciência das constelações familiares sistêmicas, desenvolvida pelo terapeuta e filósofo alemão Bert Hellinger.

 

Primeira Vivência Cba

 

Foram abordados os temas “Constelação não é Religião” e “A separação do casal, os filhos e os vínculos que nunca se desfazem”, pelos palestrantes Osvaldo Lins Viana e Gheany Calasans Belmonte Murakami, ambos do Instituto de Apoio Psicológico de Campo Grande.

 

Para a defensora pública Jamile Gonçalves Serra Azul, a proposta é estender as cidades do interior do Estado o projeto ‘Construindo um Judiciário Sistêmico’, que o Instituto de Apoio Psicológico realiza em Campo Grande, em parceria com o TJMS para a comarca de Corumbá, com o objetivo de solucionar conflitos familiares extrajudicialmente e, assim, reduzir as demandas judiciais.

 

Para o juiz Maurício Cleber Miglioranzi Santos, da 1ª Vara Cível da comarca, o Poder Judiciário está aberto a novos métodos de solução de conflitos, conforme a Resolução nº 125 do Conselho Nacional de Justiça, tratando-se de ímpar oportunidade o evento realizado.

 

As constelações familiares são utilizadas em mais de 11 Estados brasileiros como forma alternativa de resolução de conflito, tendo a prática sido premiada pelo Conselho Nacional de Justiça pelo grande êxito que vem obtendo.

 

O evento foi gratuito e teve a participação de membros da Defensoria Pública, Ministério Público, Tribunal de Justiça, advogados, psicólogas, assistentes sociais e da população.

 

Fonte: TJMS

Defensoria Pública-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul

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