Nos dias 24 e 25 de abril, a Defensoria Pública de Mato Grosso do Sul participou do III Colóquio de Direitos Humanos, com tema “Direitos Humanos: Perspectivas e Delimitações”, realizada pela Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho (Sedhast) em parceria com o Centro Universitário Anhanguera.
A defensora pública de segunda instância Olga Lemos Cardoso de Marco participou, como representante da Instituição, da mesa de debates sobre o tema “Direitos Humanos, e Eu com isso?” e como membro do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos (Ceddhu), onde exerce a função de conselheira estadual, na cadeira destinada à Defensoria Pública.
O encontro teve por objetivo fomentar o debate e a discussão sobre temas e ações que possam resultar em propostas para a implementação de políticas de direitos humanos em Mato Grosso do Sul.
A intenção é firmar parcerias sólidas com as instituições de ensino superior, escolas estaduais e municipais, tanto públicas, como privadas, além de Organizações da Sociedade Civil, Órgãos Governamentais, entre outras.
Na oportunidade, a defensora ressaltou o trabalho das Defensorias Públicas na defesa dos direitos humanos, como uma das finalidades fundamentais da instituição, tanto as estaduais como a Defensoria Pública da União.
“O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos é um órgão consultivo e deliberativo que desenvolve ações em defesa das camadas mais vulneráveis da população, e que, recentemente conseguiram, através de uma parceria com a Defensoria Pública Estadual, resolver o problema de duas comunidades - Bom Retiro e Guaicurus, solucionando através de diálogo com os Poderes Públicos Estadual e Municipal e com a presença maciça das famílias nelas residentes, o problema da falta de moradia digna, fomentando a realização de acordos e evitando o despejo de mais de 500 famílias daquelas comunidades”.
A defensora ainda lançou o “desafio que teremos pela frente, que estamos prestes a enfrentar, e que, provavelmente demandará ações da Defensoria Pública Estadual e do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos, em parceria com o Município e o Estado, para alojamento das famílias de imigrantes oriundas da Venezuela”.